sexta-feira, 11 de junho de 2010
poema................
Antonio Manoel Abreu Sardenberg
Guarda-me anjo da guarda
como sempre me guardou…
guardando aquela lembrança
dos meus tempos de criança
que já se foi… mas ficou.
Guarda todos os sentimentos,
a candura de menino;
guarda todo o meu destino,
minha fé, ternura e paz,
guarda também a saudade
que por pirraça ou maldade
não vai me deixar jamais.
Guarda meus sonhos perdidos
que nunca foram alcançados;
guarda aqueles meus pecados
tão ingênuos de menino,
pecados tão pequeninos
por certo já perdoados.
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